O portal Ponte Jornalismo divulgou neste domingo (4) matéria sobre a conduta de PMs que mataram um suspeito e se recusaram a entregar as armas ao delegado responsável pela investigação. Por lei, cabe à Polícia Civil fazer a investigação criminal dos homicídios dolosos (com intenção) de civis mortos por PMs. A presidente do Sindpesp vê a ação como mais uma tentativa de usurpação de função e grave violação dos direitos humanos.
O Ministério Público de São Paulo, em documento assinado no dia 30 de setembro, ordenou que a PM entregasse as armas para os investigadores da Dise (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes). Raquel Gallinati, presidente do Sindpesp afirma que “a Polícia Militar, a todo momento, rasga a Constituição Federal e distorce a lei”.
Para a presidente da entidade, “a instauração de inquérito policial militar nesses casos representa uma enorme violação dos direitos humanos, tendo em vista a total falta de imparcialidade da Polícia Militar, principalmente, para apurar crimes de homicídio, lesão corporal, abuso de autoridade e tortura, uma vez que valoração destes delitos pelos militares é completamente diferente da percepção do Delegado de Polícia sobre a gravidade e tipificação dessas condutas”.
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