A visita do SINDPESP no Deinter 8, região com maior deficit do estado de São Paulo, foi assunto da reportagem publicada no portal O Imparcial na última sexta-feira (05/07). Delegados de polícia da região de Prudente se reuniram para discutir as dificuldades de trabalho enfrentadas pelos policiais civis devido à falta de profissionais.
Dentre os cargos que necessitam ser preenchidos estão o de delegado, escrivão, investigador, agente de polícia, agente de telecomunicação, papiloscopista e auxiliar de papiloscopia. De acordo com a presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati, a defasagem acarreta “graves violações” nas normas internacionais do trabalho. “A partir do momento em que o delegado de polícia e o policial civil não têm direito ao descanso, ocupando a situação de quatro ou cinco policiais, eles não têm como programar um lazer ou descanso com a família”, afirma Raquel.
Conforme o sindicato, policiais da região relatam jornadas de trabalho desumanas, acúmulo de funções e plantões de 24 horas durante quase todo o mês, sem direito a descanso. “Quando não há policial o suficiente para trabalhar de acordo com a potencialidade, deixamos a população com a sensação de insegurança, e o que pratica o crime com a sensação de que não existe a certeza do castigo”, considera a presidente.
Para tentar reverter a situação, o sindicato ingressou com uma ação civil pública contra o Estado para a contratação imediata de profissionais. “Em 2017 houve um parecer positivo da condenação pelo Ministério Público, e estamos aguardando a sentença final. Fora isso, estamos denunciando a todo o instante e exigindo que o governo cumpra com a sua obrigação” salienta Raquel.
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