O portal de notícias Guarulhos Hoje publicou, na última sexta-feira (27/09), reportagem sobre o número de suicídios de policiais civis, que aumentou 150% entre os anos de 2014 a 2018, de acordo com dados fornecidos ao SINDPESP pela Academia de Polícia Civil.
A presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati, falou sobre a necessidade de disponibilizar tratamento psicológico adequado aos profissionais da Polícia Civil. “Pela característica da profissão, que lida, na maior parte do tempo, com o pior lado do ser humano, o policial está mais suscetível à depressão e suicídio. Então nada mais justo que oferecer um atendimento 24h por dia para ajudar os colegas que estão enfrentando uma depressão. Não há, também, campanhas informativas voltadas para esse público. E, é claro, o ideal seria que o profissional contasse com psicólogos perto dos locais onde trabalham”, destacou.
Segundo Raquel, o Sindicato recebe com muita frequência relatos de policiais que estão sofrendo com depressão, síndrome de burnout e outros males associados ao estresse. “Durante quatro meses visitei todas as 10 regiões administrativas da Polícia Civil no estado e em todas elas colhemos relatos de policiais que estão afastados por doenças psiquiátricas. Nossa polícia trabalha diariamente sob forte pressão e com responsabilidades crescentes. Os dados da Academia de Polícia Civil, que mostram que o número de suicídios mais que dobrou, comprovam essa percepção diária”, revelou.
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