O portal de notícias Gênero e Número publicou, em 01 de fevereiro, reportagem sobre as delegacias especializadas de atendimento às mulheres com funcionamento 24 horas em todo o país. Segundo o texto, faltam profissionais e capacitação adequada para atender este tipo de ocorrência.
A reportagem cita o ofício enviado pelo SINDPESP ao delegado geral da Polícia Civil paulista após o governo Doria anunciar a abertura de novos plantões 24 horas das DDMs do Estado. O documento expôs as preocupações e críticas da entidade ao modelo.
A presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati, falou sobre o assunto. “Elogiamos e queremos que mais delegacias das mulheres sejam abertas, mas com noção da realidade”, alertou.
“Não adianta abrir uma delegacia da mulher e não ter policial para trabalhar. Precisamos de mais contratações. Não adianta tirar delegadas e policiais de uma delegacia que já está com déficit para colocar em outra. É uma conta que não fecha”, afirmou, complementando que existe um “um déficit que supera 13.500 policiais” no Estado.
Para a delegada, a ampliação do atendimento das delegacias da mulher deve ser acompanhada por mais contratações e pela valorização dos profissionais. “Não podemos sacrificar os policiais para cumprir uma bandeira eleitoreira. Não se deve cometer injustiça dentro de uma instituição. Temos que proteger a sociedade e dar atendimento especializado, mas não podemos nos esquecer dos profissionais que integram a instituição e que estão sendo prejudicados”, completou.
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