O Jornal Estadão publicou ontem (03/06), matéria com texto da presidente do SINDPESP, Raquel Gallinati, sobre o caso George Floyd.
Em 25 de maio, George Floyd, um homem negro, foi assassinado em Minneapolis, nos Estados Unidos. Floyd foi detido, imobilizado, algemado e morreu com o joelho de um policial sobre seu pescoço, impedindo sua respiração durante quase nove minutos. Contra ele, a suspeita de ter utilizado uma nota falsa de 20 dólares em um mercado.
A atividade de polícia consistente em perscrutar fatos criminosos logo que constatados, em receber notícias de casos delitivos, em apreender as provas e indícios disponíveis, atuação esta que precede a instrução em juízo e, nesse esteio, revela-se como função primordial à Justiça.
No caso de George Floyd, todas essas etapas foram atropeladas, resultando no oposto do que se espera de uma polícia democrática. Não houve apuração dos fatos de modo imparcial, com vistas a formar lastro probatório tanto para viabilizar a punição de um criminoso, quanto para a correta absolvição de um inocente.
A convulsão social resultante da morte de George Floyd é o reflexo do rompimento do vínculo de confiança da sociedade com seus órgãos de segurança. Uma população que não se considera abrigada pela Justiça, tende a se insurgir contra as autoridades. Essa máxima vale para os Estados Unidos, para o Brasil e para todas as nações organizadas politicamente.
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