De acordo com a matéria feita ontem (25/03) pelo portal Delegados, no último dia 20 de março, o Diário Oficial do Estado publicou a exoneração de Doutor Domingos Paulo Neto do cargo de delegado de polícia diretor do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa.
As constantes alterações de cargos de confiança podem ser prejudiciais à eficiência do desenvolvimento da atividade fim, constitucionalmente ditada. Nesse sentido, desconhecidos os motivos da exoneração do diretor mencionado, não se pode afirmar que o referido ato administrativo se atentou para a eficiência, princípio basilar da administração pública, principalmente quando relacionados, nesse caso concreto, a policial de reputação ilibada.
Por seu turno, se for confirmada a informação da motivação estar relacionada a participação democrática de Domingos Paulo Neto num debate público extremamente relevante para o futuro da Polícia Judiciária Bandeirante, a reforma da previdência, seria extremamente grave, e parece estar traçado o destino da instituição policial no quadro que se desenha.
A Polícia Civil, em função das inúmeras ingerências a que está sujeita, desvia a finalidade de seu poder investigatório ao submetê-lo a interesses diversos de suas atribuições. Ingerências essas que tem como única finalidade a sustentação do status de grupos que eventualmente fazem uso de seu poder político transitório.
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