O jornal Correio Popular publicou neste domingo (12/01) reportagem sobre o caso do consertador de bicicletas, que teve a filha de 21 anos morta pelo ex-namorado, e ajuda famílias que também tiveram mulheres assassinadas por ex-companheiros.
A reportagem cita que o estado de São Paulo registrou 154 casos de feminicídio entre janeiro e novembro de 2019. O número é um recorde absoluto desse tipo de crime contra as mulheres, superando os 134 crimes do gênero em todo o ano de 2018.
“O feminicídio não é um crime isolado. Ele é o ápice de um processo que começa com agressões verbais, humilhações e violência física”, diz a delegada e presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati.
“Por definição, o feminicídio é o assassinato decorrente da condição de mulher da vítima. Em 79% dos casos, o autor do crime é conhecido, na grande maioria companheiros e ex-companheiros das vítimas”, diz a delegada.
A motivação, continua Raquel, geralmente é ciúme ou vingança após separação do casal. Em 68% das ocorrências, continua ela, o crime ocorre dentro da casa da vítima.
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