O portal R7 divulgou nesta quarta-feira (4) matéria sobre a audiência do caso Mariana Ferrer que causou grande revolta na sociedade pela atitude do advogado do réu em humilhar a vítima durante o julgamento. A conclusão do processo e a postura do advogado geraram críticas de especialistas e revolta nas redes sociais. Raquel Gallinati, presidente do Sindpesp, também se manifestou sobre o comportamento do advogado que classificou como repugnante.
“Chamou a atenção o massacre, a forma repugnante como a vítima foi tratada pelo advogado do réu na audiência. Em criminologia denomina-se vitimização secundária, aquela causada pelas instâncias formais que detêm o controle sobre o âmbito social, ocorre justamente no curso do processo penal. O desrespeito às garantias e aos direitos fundamentais das vítimas de crime, presenciada pelo juiz e pelo promotor e nada fizeram além de sugerir um copo de água. Foi um estupro contra a honra da vítima”, classificou a delegada Raquel Kobashi Gallinati Lombardi.
O juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis, considerou as provas apresentadas como insuficientes e baseadas apenas na palavra da vítima para condenar o empresário por conduta dolosa (intencional). “Melhor absolver cem culpados do que condenar um inocente”, disse.
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