O portal Universa divulgou nesta sexta-feira (9) matéria sobre a Lei que entrou em vigor este mês que cria o Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Crime de Estupro. Para debater os prós e contras da medida, a matéria reuniu opiniões de especialistas, como Raquel Kobashi Gallinati Lombardi, presidente do Sindpesp.
A ideia do Cadastro é reunir, em um mesmo banco de dados, características físicas, impressões digitais, DNA, fotos e endereço de pessoas que já foram punidos por cometerem violência sexual. Especialistas expressaram suas opiniões sobre a eficácia da nova Lei.
Para a presidente do Sindpesp, o cadastro, no Brasil, não vai impedir que novos crimes sejam cometidos principalmente porque, na maioria das vezes, a violência é praticada por conhecidos da vítima. “A iniciativa vai ajudar na elucidação dos crimes de estupro de autoria desconhecida, o que é importante, mas esses crimes configuram a minoria das situações”, explica, referindo-se ao fato de que a maioria dos crimes não são solucionados porque a pessoa conhecida não é denunciada, e não porque a autoria do crime é desconhecida.
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