O jornal Estadão publicou hoje (08/07) o artigo “Governo de São Paulo não investe na sua polícia e enfraquece o combate à corrupção”, de Raquel Gallinati, Presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo e de Juliana Ribeiro, Diretora do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.
“A Polícia Civil de São Paulo, coirmã da Polícia Federal na tarefa de combater a corrupção, padece de enfraquecimento institucional sistemático há décadas, já que tem seus quadros envelhecidos, quase 14 mil cargos vagos, baixíssimos salários, além de contar com poucas delegacias especializadas na matéria”.
“No Estado temos apenas 4 delegacias que, dentre outras atribuições, realizam algum trabalho relacionado ao combate à corrupção, de maneira ampla: Delegacia de Facções e Lavagem de Dinheiro, Delegacia de Crimes contra a Fazenda, e duas delegacias de Crimes contra a Administração”.
“Apesar de terem atribuição de combater a corrupção, essas delegacias não são especializadas no combate à corrupção de agentes públicos, e na lavagem de dinheiro decorrente dessa atividade criminosa. Elas atuam simultaneamente, por exemplo, em relação à corrupção praticada por integrantes de facções criminosas, que corrompem funcionários para praticarem seus crimes com facilidade; ou funcionários públicos, que eventualmente desviam algum material. ”.
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