O anúncio do Ministério Público que iniciou uma apuração das condições estruturais das delegacias de Polícia Civil do Estado de São Paulo e o impacto do sucateamento das unidades nas investigações foi tema de reportagem do jornal Folha Noroeste no último sábado (31/08).
De acordo com o texto, a situação constatada pelos fiscais do TCE é a mesma que vem sendo relatada já há muito tempo pelo SINDPESP, que visitou as delegacias da Capital e do Interior para avaliar as condições de trabalho e a estrutura física.
“O SINDPESP espera que esta apuração represente o pontapé inicial de uma série de mudanças que são necessárias para garantir que a Polícia Civil de São Paulo tenha as mínimas condições para trabalhar em segurança, oferecer um atendimento de qualidade à população e desempenhar com excelência o seu papel de Polícia Judiciária”, afirma a presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati.
O SINDPESP avalia de forma positiva a apuração iniciada pelo MP e ressalta a necessidade de, além de reparar a estrutura, recompor o quadro da Polícia Civil, que apresenta hoje um deficit de 33%, de equipar os policiais com armas mais modernas e de comprar coletes balísticos, que estão em falta. “Além de reforma nas unidades, é preciso contratar profissionais e suprir o deficit que vem causando tantos prejuízos para os policiais e para a sociedade. O Sindicato vem atuando de forma incansável para denunciar essa situação e fica aliviado em saber que os órgãos fiscalizadores, como o TCE e o MP, estão empenhados em ajudar a Polícia Civil”, finaliza Raquel.
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