O portal de notícias R7 publicou nesta quarta-feira (22/05) reportagem sobre a contestação do SINDPESP e da SSP-SP, em relação ao relatório sobre segurança pública feito pelo Ministério Público de Contas para analisar a eficiência da Polícia Civil. Eles apontam que a análise de boletins de ocorrência foi incorreta, e afirmam que não são todos os boletins de ocorrência que geram inquérito policial, questionando metodologia do MPC-SP.
A presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati, falou sobre o assunto. “Precisamos ter em mente que investigação difere de inquérito policial. Muitos casos são investigados, mas não se tornam inquérito policial por ausência de justa causa. Então, falar que inquérito policial é um dado de produtividade é uma falácia. Inquérito não tem fim em si mesmo, ele é apenas um dos cadernos investigatórios utilizados pela Polícia Judiciária para formalizar uma investigação”, explicou.
Entretanto, mesmo com essa falha apontada na metodologia do relatório, o sindicato destaca que a Polícia Civil conduziu 563.683 investigações feitas por um quadro de cerca de 28 mil policiais.
“A Polícia Civil está sucateada, sem estrutura, nem investimentos para que possa trabalhar de acordo com a sua potencialidade e acaba fazendo muito com o pouco que tem”, afirmou Raquel.
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