Folha Regional – Educação é o maior desafio no combate à exploração sexual infantil

O portal Folha Regional publicou, nesta quinta-feira (16/05), reportagem sobre o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil e o desafio do Brasil em combater este tipo de crime. Segundo dados da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), 80% dos crimes ocorrem em ambiente familiar e apenas 2% dos delitos são denunciados.

A presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati, destacou que entre os desafios brasileiros, há a necessidade de investimentos em campanhas educativas. “Um instrumento poderoso para combater a pedofilia é disseminando informações. Necessitamos de educação nos âmbitos familiares, escolares e sociais. É um assunto que tem que ser tratado de forma multidisciplinar”, analisou.

Para Raquel, a falta de estruturação familiar é outro eixo do problema que dificulta o combate à exploração sexual e abuso infantil. “O Brasil é precário em estruturação familiar, o que torna o combate à violência sexual infantil um grande desafio. Mas, apesar de ser difícil, esse combate é possível”, ressaltou.

A delegada explicou que, apesar dos poucos investimentos em segurança pública nas últimas décadas, o Brasil tem policiais altamente qualificados para atuar no combate a crimes contra a criança e adolescentes. “A polícia consegue combater, identificar e prender aqueles que praticam pedofilia se resguardando através da internet. Temos os melhores policiais para combater e investigar esse tipo de crime. E é preciso que os todos saibam que não existe anonimato na internet”, completou Raquel.

Ela defende ainda a criação de um banco de dados sobre o tema e ressalta a importância de criar, por parte de cada país, um arquivo de fotos compartilhado com o banco de dados da Interpol. “É preciso ainda adotar tecnologias que permitem o reconhecimento de imagens de pedofilia, mesmo após terem sido modificadas, como o PhotoDNA, desenvolvido pela Microsoft e adotado por companhias como Facebook, Google, Twitter”, explicou a presidente do SINDPESP.

Leia na íntegra: https://bit.ly/2Vt8bpl

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