OVale – Polícia Civil sucateada pelo Estado

O jornal OVale, de São José dos Campos, publicou na última sexta-feira, 10 de agosto, artigo escrito pela presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati. O texto é uma resposta à falaciosa afirmação da SSP de que o sindicato “distorce dados e fatos a fim de justificar uma tese equivocada”, em reportagem publicada pelo OVale sobre déficit de efetivo na Polícia Civil.

Leia na íntegra abaixo ou pelo link:   https://bit.ly/2nGj4G1

POLÍCIA CIVIL SUCATEADA PELO ESTADO

Raquel Kobashi Gallinati Presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo

Em reportagem de OVALE sobre o déficit de efetivo na Polícia Civil –13 mil no Estado–, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) questiona os números do Sindpesp (Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo).

Quando o Sindpesp denuncia, a SSP responde que o sindicato “distorce dados e fatos a fim de justificar uma tese equivocada”. Os dados vêm do governo, seja do Serviço de Informações ao Cidadão ou Diário Oficial.

O nosso “Defasômetro” considera, sim, a posse dos remanescentes aprovados no concurso de 2013 e inclui dados que a SSP omite: aposentadorias, mortes, exonerações e as nomeações sem efeito, que impactam no numero do efetivo.

Na última tabela, o Sindpesp apontou que existem 1.122 pedidos de aposentadoria protocolados. Só em julho, entre aposentadorias, mortes, exonerações e nomeações sem efeito, foram 290.

A diferença entre nossos dados e os da SSP está na conta que se faz. A pasta parece se esforçar para endossar a tese de que “está tudo bem” com a Polícia Civil, uma instituição sucateada pelos governos estaduais dos últimos 20 anos. Cabe destacar que nem o Sindpesp, nem qualquer cidadão, pode aceitar uma carreira como a de carcereiro ser extinta e ter seu cargo eliminado sem que isso possa ser contabilizado como perda. No lugar do carcereiro que sai, deveria ingressar um funcionário de outra carreira.

Todo policial civil operacional colabora nas tarefas de uma delegacia, seja no atendimento ao cidadão, na investigação, na condução de viatura ou outros serviços. Atualmente, o carcereiro colabora, e muito, para todas essas atividades.

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