O Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul, publicou ontem, 09 de abril, reportagem sobre o desmonte e a falta de pessoal na Polícia Civil causados por Geraldo Alckmin, durante seu mandato no Governo de São Paulo. Segundo o defasômetro do Sindpesp, Alckmin deixou um déficit de efetivo de 12.274 cargos vagos.
Para Arnaldo Rocha Júnior, secretário-geral do Sindpesp, a população é a mais prejudicada pelo sucateamento da Polícia Civil. “O principal problema é a impunidade. O cidadão é vitimado e o autor do crime, por falta de condições da polícia, não será investigado, nem levado à Justiça. Existe uma relação direta entre o aumento criminalidade e a impunidade causada pela falta de investimento na polícia que tem atribuição para investigar”, afirmou.
Ele também destacou que, apesar de o governo paulista apresentar dados de melhora na segurança pública, não há qualquer política de segurança sendo desenvolvida pelo governo. “Isso se deve ao trabalho incansável do policial. Não existe nenhuma política de governo”, afirmou. Além disso, Arnaldo considerou que não existiu interesse do governo Alckmin em investir naquilo que não aparecia nas propagandas.
“Não dá visibilidade o trabalho investigativo. Não tem resultado imediato. É muito melhor uma política de enfrentamento, mostrando ostensividade em armas, efetivo fardado, viaturas escrito ‘Polícia’. É como a opção por fazer mais viadutos do que investir em um transporte como o Metrô ou canalizar fiação elétrica, que não aparece”, avaliou o secretário-geral.
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