Sou da Paz cita dados do SINDPESP em documento que pede mudanças na segurança pública paulista

O Instituto Sou da Paz divulgou documento em que apresenta um conjunto de propostas para a segurança pública de São Paulo. O objetivo é que essas ideias possam ser debatidas, aprimoradas e implementadas pelo Governo nos próximos quatro anos.

As medidas recomendadas são resultados de estudos técnicos realizados pelo Instituto e outras organizações e levam em consideração a análise de satisfação entre profissionais da Segurança Pública por meio de pesquisas feitas entre fevereiro e junho deste ano.

Na publicação, o Sou da Paz defende questões como a valorização profissional dos policiais e mais investimento na Polícia Civil.

O documento cita: “A Polícia Civil do Estado de São Paulo enfrenta desafios significativos em relação ao seu efetivo, orçamento e capacidade de trabalho, incluindo o envelhecimento e falta de reposição dos seus quadros. Este cenário traz graves consequências para a segurança pública, na medida em que é impossível produzir bons resultados apenas com policiamento ostensivo. O combate efetivo ao crime e à violência depende de atividades investigatórias robustas”.

Com base no Defasômetro, instrumento criado pelo Sindicato para medir o déficit real da Polícia Judiciária paulista, a agenda cita como proposta a reposição imediata de ao menos 15% do efetivo, priorizando as carreiras de delegados, investigadores e escrivães, já que a defasagem de cargos vagos atingiu em 2018 aproximadamente 25% do total de cargos.

Dentre as propostas, destaca-se também o cumprimento anual da reposição salarial para garantir a recomposição de perdas da inflação das carreiras policiais na referida data-base estabelecida na lei 12.391/20063, sobre a remuneração dos servidores públicos.

Além disso, o próximo mandato pode aprimorar o planejamento orçamentário para prever aumentos reais aos servidores da segurança pública. No ítem “Valorização profissional dos policiais”, o documento critica a falta de qualquer reajuste e o fato do salário do delegado de polícia de São Paulo ser o pior do país, de acordo com dados do SINDPESP.

“É uma honra para o SINDPESP ter seus pleitos e estatísticas referenciados por uma organização tão relevante quanto o Instituto Sou da Paz. Isso nos motiva ainda mais a prosseguir no caminho da exigência inequívoca da valorização da carreira policial civil, em todos os seus aspectos institucionais”, declara a presidente Raquel Kobashi Gallinati.

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