Mil e quarenta policiais civis participaram na manhã de hoje do evento de posse no Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo paulista. O governador Geraldo Alckmin, o secretário da segurança pública, Mágino Alves Barbosa Filho, o delegado geral de Polícia Civil, Youssef Abou Chain e o superintendente Ivan Miziara formaram a mesa de autoridades.
A presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati foi surpreendida com uma homenagem ao receber uma placa, após o fim da cerimônia, com os seguintes dizeres:
“À destemida delegada Raquel Gallinati, mais que a gratidão por atuar bravamente para viabilizar nossa nomeação como Delegados da Polícia Civil, nossa admiração pela legitimidade que imprime à melhoria da PC. Sua intrepidez, abnegação e galhardia profissional, sem abrir mão dos preciosos dotes e encantos da feminilidade, servirão para nós como virtuosa inspiração e forte exemplo para o nobre exercício da nobre missão de dedicar-nos à Segurança Pública do Estado de São Paulo. Os 74 novos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo – DP – 1/2013”
A homenagem partiu espontaneamente dos 74 delegados que foram finalmente chamados pelo Governo do Estado de São Paulo para iniciarem curso na Acadepol.
“É emocionante receber essa homenagem, mas quem merece aplauso são os mil e quarenta empossados que esperaram quatro longos anos para serem chamados à carreira que escolheram”, disse Gallinati.
Novecentos e vinte e dois policiais empossados são das carreiras de delegado de polícia (74), investigador (321) e escrivão (527). Cento e dezoito estão entre peritos (61) e médicos legistas (57).
Os futuros policiais iniciam curso de formação de cerca de quatro meses na Academia de Polícia Civil Dr. Coriolano Nogueira Cobra (Acadepol).
Mesmo com essa nomeação, a presidente do SINDPESP reafirma a necessidade do Governo abrir novos concursos para preencher a lacuna de cerca de 10 mil cargos. “Não podemos desprezar atitude tão importante do Governo de chamar, ainda que com quatro anos de atraso, metade dos delegados de polícia aprovados nos concursos de 2013, além de aprovados em outras carreiras. Porém, é importante não perder de vista que já temos protocolados mais de dois mil pedidos de aposentadoria, ou seja, os que estão vindo agora não suprem os que estão saindo e, menos ainda, o déficit que permanece. É preciso que o Governo chame todos os aprovados e abra novos concursos urgente, pois o déficit de efetivo que apontamos é baseado em número calculado em 1994, quando a população estadual era 11 milhões de pessoas menor”, concluiu Raquel Gallinati.