Na última quarta-feira, 06 de fevereiro, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social anunciou que pretende apresentar uma proposta de reforma diferente da divulgada pelo Governo Federal.
As atividades do grupo serão relançadas no dia 20 de março.
Para o senador e coordenador da frente no Senado, Paulo Paim, é fundamental que o grupo apresente sua própria versão da reforma e que os parlamentares esclareçam à população a real situação da Previdência.
“Hoje, 75% da arrecadação da Previdência vem de tributação sobre o lucro, faturamento, PIS/PASEP, jogos de lotérica e contribuição do empregador que é 20% sobre a folha de salário. E ainda, toda vez que você compra ou vende alguma coisa você também paga a Previdência”, explicou o senador.
O deputado Rodrigo Coelho acredita que a reforma precisa ser feita, mas com cuidado para não prejudicar o trabalhador. “Que seja feita uma reforma que atinja o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e as carreiras militares”, ressaltou o parlamentar.
Com o retomada das reuniões, o deputado delegado federal Marcelo Freitas informou que convocará um grupo de deputados para formarem a “Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais na Reforma da Previdência”.
A RESPOSTA DO GOVERNO
Foi divulgado na imprensa na última segunda-feira, 04 de fevereiro, uma proposta preliminar da PEC preparada pela equipe econômica do Governo Federal, prevendo a idade mínima de 65 anos para homem e mulher se aposentarem.
O ministro-chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni, afirmou que esse não será o projeto apresentado pelo governo. “As equipes técnicas comandadas por Paulo Guedes trabalharam com quatro ou cinco textos alternativos desde o início de novembro. Para nossa sorte, o vazador vazou o texto errado. Então estamos muito tranquilos em relação a esse episódio”, garantiu o ministro.