SINDPESP é homenageado em sessão da Câmara sobre o Dia da Valorização do Policial Civil

A Câmara Municipal de São Paulo promoveu, na noite da última sexta-feira (18/10), uma sessão solene em comemoração do Dia da Valorização do Policial Civil, instituído por meio da Lei 17.066, proposta do Vereador Reis. O SINDPESP, representado pela presidente, Raquel Kobashi Gallinati, e pelos diretores Juliana Ribeiro e Fernando Cesar de Souza, foi uma das entidades homenageadas que participaram do evento.

A lei institui o Dia Municipal de Valorização do Policial Civil, comemorado dia 16 de outubro, data em que deverão ser organizados eventos públicos para mostrar à sociedade o trabalho realizado pelos profissionais da categoria.
Essa data faz alusão a uma grande mobilização dos policiais civis no ano de 2008, quando um grande contingente de policiais de diversas carreiras do setor foi ao Palácio do Governo do Estado, no bairro do Morumbi, em caminhada, para entregar sua Pauta de Reivindicações.

Chegando no local, os policiais civis foram recebidos pela PM (Polícia Militar) fortemente armada, que disparou balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral contra os manifestantes, uma forte repressão ordenada pelo então governador José Serra.

Reconhecimento ao SINDPESP

Na ocasião foram laureados com placas de reconhecimento a presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati, e os diretores Juliana Ribeiro e Fernando Cesar de Souza.

Como uma das autoridades que compôs a mesa da solenidade, a presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati, discursou durante o evento, expondo as diversas dificuldades que o policial civil enfrenta em sua trajetória, além da urgente necessidade de uma maior valorização para os profissionais da instituição.

“Mais que enfrentar criminosos, esses heróis anônimos têm que enfrentar no cotidiano o descaso do Governo do Estado, que durante décadas sucateou a polícia ao não investir em segurança pública. O resultado disso é desastroso não só para a classe, mas também para a população”, apontou.

Ela ressaltou que a falta de policiais ultrapassa 30% do quadro total, o péssimo estado de conservação das delegacias e a falta de equipamentos básicos que dificultam o atendimento da população e inviabilizam o desenho do trabalho desses profissionais.

“Para não deixar de atender à sociedade, os policiais se veem desempenhando a função de quatro ou cinco colegas. A natureza da profissão já tem uma grande carga de estresse, mas nessas condições, a situação piora. A sobrecarga de trabalho, somada à péssima remuneração da classe, que tem o segundo pior salário do país, tem provocado uma série de problemas de saúde nos nossos profissionais”, completou Raquel.

Participaram da  sessão solene o presidente da ADPESP, Gustavo Mesquita;  o presidente do Sinpcresp (Sindicato dos Peritos Criminais de São Paulo), Eduardo Becker; o presidente do Sipesp (Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo), João Batista Rebouças da Silva; presidente do Sepesp (Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo), João Xavier Fernandes; presidente da AFPCESP (Associação dos Funcionários da Polícia Civil do Estado de São Paulo), Luci Lima Santos; presidente da IPA (International Police Association), Jarim Lopes Roseira e o presidente Sindguardas (Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de São Paulo), Clóvis Roberto Pereira.

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