Na tarde de ontem, 6 de março, o programa “Segurança Pública em Debate” foi ao ar na TV Guarulhos e na TV São Paulo. As delegadas a Ivna Schelble, da DDM de Barueri; Patricia Chalfun, da 1ª DDM da Capital; Jacqueline Valadares, a da 2ª DDM da Capital e Raquel Kobashi Gallinati, presidente do Sindpesp, falaram sobre a atuação das Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) nos casos de violência doméstica.
A edição foi reprisada devido ao Dia Internacional da Mulher comemorado na próxima quinta-feira, 8 de março.
A discussão trouxe esclarecimentos sobre a violência contra a mulher, a realização do boletim de ocorrência nesses casos e a aplicação da Lei Maria da Penha.
A delegada Ivna Schelble ressaltou que, muitas vezes, a mulher é vítima de opressão e nem sabe. “Quando ela sofre alguma agressão verbal, ameaça ou insulto, ela não percebe que isso também é um tipo de violência”, alertou.
Patricia Chalfun falou sobre o ciclo que geralmente acontece em lares onde há um histórico de agressão. “A mãe, a avó sofreram violência doméstica e a mulher também sofre. Começa desse jeito”, afirmou.
A presidente do Sindpesp, Raquel Kobashi Gallinati, comentou sobre um comportamento que também pode acontecer após a mulher ter sido agredida. Ela explicou que “quando estão nos trâmites finais do flagrante, duas ou três horas, depois a vítima pode começar a se sentir culpada”.
“A Lei Maria da Penha é uma das leis mais conhecidas do nosso país, as pessoas podem até não conhecer o seu conteúdo juridicamente, mas tem noção do que essa lei tutela”, acrescentou Jacqueline Valadares.
Os telespectadores podem acompanhar as edições no perfil do Facebook do SINDPESP (www.facebook.com/sindpesp) e no canal do Youtube do SINDPESP (sindpesp.org.br/youtube).