Uma audiência pública ordinária organizada pela Comissão de Ciência, Tecnologia e Informática da Câmara dos Deputados discutiu, nesta quinta-feira (15/08), caminhos para enfrentar os desafios apresentados pelo crescente número de crimes cibernéticos no país.
O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Judiciária (ADPJ), Rafael de Sá Sampaio, participou do debate e expôs soluções para que autoridades consigam acessar provas com mais facilidade e solucionar os crimes com mais rapidez.
O delegado ressaltou que a reserva de jurisdição é exacerbada, tornando a investigação policial, nesses casos, mais demorada. “Hoje, é preciso uma representação judicial para ter um simples acesso a dados de identificação pessoal (IP). Para a investigação, essa prática representa uma grande perda. Qualquer alteração relativa ao IP deveria ser um direito ao servidor público que necessita dessas informações, é uma prerrogativa básica”, disse Rafael.
O presidente da ADPJ frisou ainda que “o parlamento precisa estar atento a esta situação que vivemos. Temos que nos despir dessas amarras ultrapassadas e fazer as mudanças necessárias para que o Estado seja eficiente na prestação de serviço à sociedade.”