A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo – ADPESP e o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo – SINDPESP vêm a público repudiar a postura ofensiva do apresentador Luiz Bacci, do programa Cidade Alerta, da Record TV, durante cobertura jornalística de caso que estava sendo tratado como “desaparecimento de pessoa”, contra o delegado de polícia Rui Flávio de Carvalho Pegolo, titular do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa – SHPP, de Campinas.
A liberdade de expressão insere-se como basilar no Estado Democrático de Direito, dando lastro a uma imprensa livre. Entretanto, tal liberdade não pode servir de escudo, tampouco imunizar condutas eventualmente criminosas ou lesivas à honra das pessoas, ainda mais quando inverídicas.
O apresentador Luiz Bacci, ao apresentar e comentar reportagem jornalística em rede nacional, não tem o direito de ofender um delegado de polícia no exercício legítimo de suas atividades.
O Dr. Rui Flavio de Carvalho Pegolo é notoriamente reconhecido como um excelente profissional e homem honrado, tendo sido agraciado este ano pela Câmara Municipal de Campinas com o Diploma de Honra ao Mérito.
Corroborando a competência do Dr. Rui Flávio de Carvalho Pelogo, as entidades de classe de delegados de polícia, a ADPESP e o SINDPESP, ressaltam que o caso objeto da notícia jornalística foi esclarecido em aproximadamente 15 dias, culminando com a prisão de um autor identificado.
Por fim, é preciso enfatizar que a Polícia Civil de São Paulo, sob direção de delegados e delegadas de Polícia, mantém sua vocação e compromisso de proteção à sociedade paulista, sempre em defesa do Estado Democrático de Direito. A injusta ofensa a um de seus entes, independentemente da carreira que ocupe, é estendida a todo o efetivo policial, pois a honra de uma instituição não pode ser vilipendiada em rede nacional por um leigo sem conhecimento, que jamais gastou seu tempo deparando-se com as dificuldades reais de uma investigação policial, algo intrínseco aos profissionais da Polícia Civil, leia-se, ao delegado de polícia e demais carreiras.
É preciso respeito a uma instituição centenária que trabalha dia e noite para aplacar o crime e colaborar com a sensação de segurança das pessoas de bem.