Na OAB/SP, MCCE reúne entidades para debater o crime da compra de votos

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) organizou nesta quarta-feira, 05 de setembro, uma conversa sobre o combate à compra e venda de votos. Representando o SINDPESP, que é um dos apoiadores do movimento, a presidente Raquel Kobashi Gallinati participou do encontro. O evento aconteceu no auditório da OAB, em São Paulo.

Além de Raquel, compuseram a mesa principal o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, Carlos Eduardo Cauduro Padin, o procurador regional eleitoral (PRF-3), Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, o diretor-presidente do MCCE, Luciano Caparroz Pereira dos Santos, representando a superintendência da Polícia Federal em São Paulo, Luiz Roberto Ungaretti de Godoy, a diretora da ADPF SP, Tania Fernanda Prado Pereira e a coordenadora do MCCE Estadual São Paulo, Carmen Cecilia de Souza Amaral.

Luciano Caparroz Pereira dos Santos iniciou os trabalhos e ressaltou que as discussões acerca do combate à compra e venda de votos foram desenvolvidas na Lei 9.840 justamente para melhorar o quadro político. “Esse tema é muito importante para o momento em que vivemos. A sociedade deseja que a gente possa minorar esse problema”, completou o presidente do MCCE.

Raquel Kobashi Gallinati, por sua vez, explicou que “o Tribunal Superior Eleitoral admite tanto a prisão em flagrante quanto a instauração de inquérito policial ou lavratura de termo circunstanciado de ocorrência pelo delegado de polícia civil, quando não for sede da Polícia Federal. Atuamos de forma residual nas zonas eleitorais”, ressalva. E completa: “Ao presenciar qualquer tipo de crime dessa espécie, não hesite em denunciar. Vemos a falência da segurança pública por culpa de péssimos votos. Devemos exercer o nosso direito e dever de escolher corretamente os nossos representantes e combater essa corrupção”, esclareceu a presidente.

A ADPF é também uma das organizadoras do movimento e foi representada por Tania Prado, que enfatizou a importância da discussão e relembrou que “existe o lado da lei que aborda as questões administrativas mas há o lado criminal, que a maioria das pessoas não conhece e não sabe, por exemplo, que é crime ganhar um vale combustível em troca de um voto”.

Estiveram presentes também representando o presidente do TJSP, Manoel de Queiroz Pereira Calças, representando a Procuradoria Geral de Justiça, a promotora  Ana Laura Bandeira Lins Lunardelli; o desembargador Silmar Fernandes; representando o presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB, Arles Gonçalves Junior, a secretária adjunta, Claudia Pellegrini Neves; o deputado federal e relator da Reforma Política, Vicente Candido; o idealizador da Lei 9.840/99, do Combate à Compra de Votos, Chico Whitaker, e a representante do Movimento Acorda Sociedade, Dirce Namie.

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