O deputado Delegado Olim anunciou, há pouco, que o governador João Doria atendeu a uma das principais reivindicações do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP) e dos policiais civis ao anunciar que mandará para a Assembleia Legislativa de São Paulo o projeto para aumento salarial da Polícia Civil, Militar e Técnico-Científica.
Segundo o deputado, o prazo para a apresentação do projeto é dia 31 de Outubro. O índice do reajuste a ser aplicado não foi informado. “O anúncio é o reflexo do trabalho intenso que o SINDPESP vem fazendo desde o início do ano junto aos deputados e ao governo de São Paulo para melhorar as condições de trabalho e remuneração da polícia”, afirma a presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati.
Ainda segundo o anúncio do deputado Olim, o governador afirmou que dará aumentos salariais à categoria todos os anos até o final do seu mandato. “É uma excelente notícia para a polícia, que deu um voto de confiança ao governador quando ele disse que a Polícia Civil de São Paulo teria o maior salário do Brasil”, avalia Raquel.
Delegado Olim afirmou que acompanhará de perto a concessão do reajuste. “Desde o começo ele sempre se comprometeu que daria o aumento para nós. A data está certa. Acompanharei de perto, serei um dos primeiros a saber e já passarei para a rede. Vamos brigar pelo nosso aumento. Ele está cumprindo. Teremos os melhores salários do Brasil, com exceção de Brasília, que é o governo federal que paga. Estamos juntos”, afirmou o deputado.
A luta salarial está na pauta da gestão do SINDPESP desde 2017. Após inúmeros ofícios protocolados, reuniões com representantes do governo estadual, e recentemente, as visitas pelos Deinters de todo o Estado, o líder do executivo paulista começou a ceder, pela primeira vez, às pressões da classe.
“Parabenizamos e agradecemos os delegados que estiveram conosco nessa luta pela valorização da Polícia Civil. O momento agora é de intensificar as cobranças para que consigamos o que é nosso por direito: condições dignas de trabalho, respeito e dignidade”, completa a presidente do SINDPESP.