Antes do terceiro painel do dia, o representante da Suntech, Luiz Godoy, uma das patrocinadoras do Fórum IACC, deu boas-vindas aos participantes. A empresa de tecnologia conta com soluções que auxiliam instituições no combate ao crime, terror e ameaças cibernéticas com o objetivo de proteger pessoas, ativos e propriedades.
Às 14h30, autoridades policiais e do âmbito jurídico falaram sobre a prevenção e combate ao tráfico de armas e drogas. A desembargadora do TJSP, Ivana David e o delegado de polícia federal, João Luiz Moraes Rosa, foram os debatedores do painel. Na moderação, estiveram os delegados federais Pablo Oliva Souza e Fabricio Costa.
Ivana David faz uma análise de como e por que os grupos se disseminam no estado, e de que forma o combate pode ser feito. “Implemento de políticas públicas, aumento da visualização, ou seja, fechar fronteiras, acordos internacionais e investimento de profissionais de inteligência. O caminho legal, que está na Constituição Federal para se combater esses crimes, é a inteligência policial realizada pela Polícia Judiciária”, explicou.
O delegado Pablo Oliva Souza completou ressaltando que há pouca fiscalização nas fronteiras. “É necessário trabalhar com inteligência, assim, será possível mapear nossos rios com acordos internacionais, pois os criminosos podem estar do outro lado”, explicou.
O delegado federal Fabricio Costa discorreu sobre a fronteira extensa e qual opção, dentre um investimento em aumento de efetivo de policiais para monitorar os milhares de quilômetros de fronteiras existentes pelo Brasil ou investimento de tecnologia, seria melhor para fiscalizar a extensão territorial.
Por fim, o delegado federal João Luiz Moraes Rosa abordou as mudanças das relações sociais que, consequentemente, atingem as corporações e também as organizações criminosas. Antes, a estrutura era quase familiar, comandada por um ou dois sujeitos. “Esse modelo ainda existe, porém, é cada vez menos comum. Por isso, precisamos mudar a maneira de investigar também”, ressaltou.