Delegado de Polícia dá aula para juiz e promotor sobre crimes eleitorais na internet e combate a “fake news” nas Eleições 2018, no Rio

Esta semana, o delegado de polícia Guilherme Caselli gravou um curso via EAD na Escola Nacional da Magistratura e para o Tribunal de Justiça, para juízes do Rio de Janeiro que vão atuar nas Eleições 2018. O delegado explicou que “as aulas são realizadas pela Escola da Magistratura do Rio de Janeiro” e que está “auxiliando na parte técnica das eleições para combater as milícias em áreas carentes na parte eleitoral. Ao todo, foram oito horas de curso destinadas aos magistrados criminais”, detalhou.

Dentre os conteúdos abordados, estão os meios de investigação de crimes digitais, com o foco em crimes eleitorais e coleta de dados em redes sociais, reconhecimento de “Fake News”, fonte aberta, aplicativos de mensagens instantâneas, rastreabilidade de celular e outras técnicas.

Quando trabalhava no Rio como policial civil, Guilherme atuou em casos de crimes virtuais que tiveram repercussão nacional, como o caso “Baleia Azul”, o vazamento de fotos da atriz Carolina Dieckmann e do ator Paulo Zulu, as manifestações de preconceito contra a jornalista Maria Julia Coutinho e a cantora Preta Gil.

No começo do ano, ele gravou aula para mais de 14 mil juízes de todo o Brasil, na Escola Nacional de Magistratura, em Brasília, sobre investigação policial para o Curso de Cibercrimes. Nessa gravação, o delegado falou do período em que trabalhou na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática.

Graduado em Direito pela Universidade Estácio de Sá desde 2007 com especialização em direito digital pela Faculdade de Coimbra, responsável técnico pelo Grupo de Operações em Portais da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, com experiência na área de crimes cibernéticos, policial civil no Estado do Rio de Janeiro por quase oito anos, Guilherme Caselli, agora, aluno do curso de Delegado de Polícia da Academia de Polícia de São Paulo, ministra aulas presenciais e à distância para magistrados e membros do Ministério Público sobre doutrina policial investigatória.

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