A decisão em pauta do Governo do Estado de São Paulo de pagar um determinado valor ao policial civil para que ele voluntariamente participe da escala de plantão de uma unidade policial, é “uma forma do Estado de explorar esse profissional, pois o que se pagará pela diária é uma afronta, um valor muito aquém da importância do seu trabalho. Isso é debochar ainda mais do policial civil que já é vítima constante do desprezo e da desvalorização por parte do Governo do Estado de São Paulo”, critica Raquel Kobashi Gallinati, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo. A medida já está sendo discutida internamente, pode entrar em vigor em breve, chama-se DEJEC e é baseada na Lei Complementar nº 1.280, de 13 de janeiro de 2016 (https://bit.ly/2PAWGuo).
“Esse valor irrisório é para o pagamento de algo que existe há muito tempo em razão do déficit de mais de 13 mil cargos vagos, uma escala extraordinária que não remunerava o policial, que trabalhava muito mais do que o previsto em lei, sem ganhar nada além do seu salário”, completa Raquel.