Nesta segunda-feira (29), o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) conversou com o Sindpesp e demais entidades representativas de servidores sobre o cenário em Brasília. A reunião foi em seu escritório político, no bairro do Jabaquara, em São Paulo. Após a mudança do texto, o deputado reiterou que os quatros pontos mais importantes a serem defendidos são a regra de transição, a retirada do relatório; pensão e aposentadoria; aposentadoria por invalidez e categorias de riscos (agentes penitenciários e guardas municipais).
Representando os delegados de Polícia Civil, a presidente do Sindpesp, Raquel Kobashi Gallinati, destacou que estará na Capital federal na próxima terça-feira para dar continuidade às tratativas sobre a PEC 287 e ressaltou o papel da grande mídia na questão. “Devido ao quadro de instabilidade na esfera da presidência da república, os compromissos com a Reforma diminuíram. Porém, o que está unânime, principalmente no setor dos empresários, é um trabalho de conscientização de que a Reforma é algo bom que o Governo está fazendo para o país. Um jornal de grande circulação nacional divulgou nesse final de semana um levantamento com empresários, publicando mais de 30 declarações que justificariam a aprovação das reformas. Por isso, iremos a Brasília continuar nossas atividades para que essa PEC não seja aprovada”, garantiu.
Após a fala de Gallinati, Arnaldo reforçou o que chama de “trapaça” que o Governo tenta vender à sociedade quando afirma que a única forma do Brasil sair da crise é aprovando as reformas. O deputado revelou que há chance de ocorrer uma auditoria pública no Congresso em conjunto com a CPI, liderada pelo deputado federal Paulo Paim (PT-RS), sobre a Previdência. “JBS, Bradesco, Caixa Econômica e Banco do Brasil são umas das empresas que possuem dívida ativa com a Previdência e não são cobradas. O trabalho continua e nós vamos continuar investigando”, ressaltou.