O presidente da Adepol do Brasil, Rodolfo Laterza, participou nesta quarta-feira (26) da Audiência Pública Extraordinária da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, para defender a legalidade da atuação da PCRJ na comunidade do Jacarezinho. Também participaram, Raquel Gallinati, presidente do Sindpesp e diretora de integração da Adepol do Brasil, Juliana Ribeiro diretora do Sindpesp, e Mário Leite, assessor jurídico da entidade.
A Audiência realizada com o intuito de ouvir os profissionais de segurança envolvidos na operação, assim como seus superiores e representantes, é de extrema importância para a Polícia e para a sociedade. O Sindpesp se fez presente para corroborar o apoio a Polícia Judiciária do Rio de Janeiro e seus integrantes, que desempenham papel essencial no combate ao crime organizado.
A Sessão foi presidida pelo Deputado Federal delegado Antonio Furtado que frisou a importância da participação de todos. O presidente da Adepol reforçou o apoio da entidade à ação da Polícia Judiciária do Rio de Janeiro, que agiu dentro da legalidade. Laterza destacou também que é necessário dar uma presunção de legitimidade à Operação antes de formar o juízo de pré-condenação.
“As circunstâncias do crime organizado do Rio de Janeiro é diferente e deve ser analisada por outro ângulo. O Rio de Janeiro lamentavelmente não é subjugado por facções criminosas comuns, mas por narcoterroristas. O emprego da intimidação, os danos e as ameaças a toda a coletividade, o controle territorial tem uma particularidade diferente da associação para o tráfico. O narcoterrorismo no RJ é uma realidade. Eles não respeitam os poderes constituídos, atentam contra as forças de segurança e não obedecem as normas de conduta da sociedade.” afirmou Laterza.