Integrantes de carreiras policiais civis e federais se manifestam em frente ao Congresso Nacional e pedem isonomia no tratamento entre as polícias

Com o novo relatório da reforma da Previdência prestes a ser votado na Comissão Especial, as entidades representativas de policiais e delegados de todo o Brasil estão correndo contra o tempo na tentativa de convencer o maior número de deputados federais a votarem por uma reforma que não aniquile direitos dos profissionais da segurança pública.

O SINDPESP, representado pela presidente Raquel Kobashi Gallinati; a ADPF, pelo presidente Edvandir Felix Paiva; e a ADPJ e SINDEPO-DF, representadas pelo presidente Rafael de Sá Sampaio, foram algumas das lideranças que estiveram novamente em Brasília  nesta terça-feira, 02 de julho, para continuar pessoalmente as negociações com os parlamentares.

O contato direto com os deputados estaduais e federais vem sendo feito constantemente pelo SINDPESP. Apesar da incerteza de como a PEC tramitará no Congresso, o sindicato garantiu, na visita desta terça-feira, o apoio de outros deputados. Luiz Flávio Gomes, João Campos, Herculano Passos e Luís Miranda afirmaram que, na hora do voto, levarão em consideração as peculiaridades das carreiras.

Horas antes do início da leitura do parecer, policiais civis, federais, guardas municipais e policiais rodoviários federais de todo o Brasil se reuniram em frente ao Congresso Nacional para mais uma mobilização, organizada pela União dos Policiais do Brasil, a favor da aposentadoria justa aos profissionais da segurança pública. Cartazes e bandeiras pedindo isonomia entre as polícias e cruzes fincadas no gramado, representando a morte da aposentadoria, foram expostas no local.

Em repúdio ao tratamento diferenciado entre policiais civis e militares, Raquel Gallinati ressaltou aos manifestantes que “o crime não distingue o uniforme. Colocamos nossas vidas em risco ao defender a sociedade e, por isso, não aceitaremos injustiças.”

Rafael de Sá frisou a participação dos estados e representações: “É muito importante para que os parlamentares das nossas bases possam pressionar o governo federal, seja através do voto, de emendas ou destaques. O cenário é muito ruim e precisa ser alterado”, disse o presidente da ADPJ.

Para o presidente da ADPF, Edvandir Félix Paiva, “os policiais do Brasil foram traídos pelo Congresso Nacional, pelo presidente da República e por todos os seus correligionários”. E prosseguiu: “Lutem pelas suas aposentadorias, pois nessa batalha somos nós por nós mesmos”.

Nas redes sociais, as lideranças promoveram um “twittaço” usando a hashtag #PiorAposentadoriaPolicialDoMundo. As mensagens, destinadas aos deputados federais e integrantes da Comissão Especial da Previdência, pediam igualdade no tratamento dado aos militares já que policiais civis e federais também exercem atividade de risco.

Além de Raquel, Edvandir e Rafael, marcaram presença na mobilização o diretor da ADPF SP, Fabricio de Souza Costa; o vice-presidente do SINDEPO-DF, Paulo D’Almeida; a presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Viviane da Rosa, e a presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Federal, Maria do Socorro Nunes Tinoco.

Estiveram ainda na capital federal a Associação dos Delegados da Polícia Civil na Paraíba (ADEPDEL), a Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul (ASDEP), representadas pelos presidentes Steferson Gomes Nogueira Vieira e Cleiton Silvestre Munhoz de Freitas; o delegado e ex-deputado federal do Rio Grande do Sul, Wilson Müller Rodrigues, e o presidente da Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo (Apesp), Marcos Fábio de Oliveira Nusdeo.

Últimas publicações

Navegue por

[postporcategoria]

Publicações por data

Arquivos

teste

Sindpesp na Mídia

Menu