A presidente do SINDPF SP e diretora regional da ADPF, Tania Prado, participou na manhã desta sexta-feira (17) de um debate sobre a Reforma da Previdência, promovido pela Associação Paulista do Ministério Público (APMP), no Auditório Francismar Lamenza, no centro de São Paulo. A delegada federal também representou a presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati, que está cumprindo agenda em Brasília.
Tania ressaltou que as entidades de classe são a voz dos seus filiados e também da sociedade civil, que precisa ser ouvida. Ela destacou a situação que será enfrentada pelos policiais caso a Nova Reforma seja aprovada.
“Na parte que diz respeito aos delegados e policiais, que não são militares, há uma grande injustiça principalmente relacionada à pensão daquele que é morto em serviço. A família fica totalmente desamparada, isso é um absurdo”, avaliou.
O presidente da APMP, Paulo Penteado, endossou a preocupação com os profissionais que trabalham com segurança pública. Ele citou ainda o exemplo de um agente de Polícia Rodoviária Federal que, hoje, com um salário de R$ 15 mil, caso venha a falecer, terá uma pensão de R$ 12.251 destinada aos seus familiares.
A presidente do SINDPF SP e diretora regional da ADPF reiterou a mobilização que será realizada contra a Reforma. “Policiais de todo país – federais, civis, rodoviários, agentes penitenciários, guardas municipais e outras categorias – estarão em manifestação que, muito provavelmente, todos verão a repercussão pela imprensa. Há muito trabalho pela frente”.
Durante o evento foram realizadas diversas exposições.