Delegados explicam o sucateamento da Polícia Civil a Cauê Macris, que fica impressionado

As diretorias do SINDPESP e da ADPESP reuniram-se nesta quinta-feira, 25 de abril, com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Cauê Macris, em seu gabinete. O objetivo da visita foi tratar de assuntos da Polícia Civil, em especial, a valorização salarial.

Durante a conversa, as entidades expuseram a revolta dos policiais civis em relação à continuidade da situação de penúria salarial da classe. São Paulo é o estado da Federação que pior paga os delegados. Eles afirmaram a Macris que esta situação retrata uma grave falha de política pública, na medida em que provoca a evasão e o crescimento do déficit de quase 14 mil policiais.

Os diretores ofertaram caminhos, dando, como exemplo, o Projeto de Lei n° 532, de 2019, que institui um fundo de recuperação de bens oriundos de crimes de lavagem de dinheiro à Polícia Civil. Eles entregaram o documento oficial das 10 medidas de modernização da Polícia Civil de São Paulo.

O deputado ouviu as reivindicações e se disse sensibilizado com a questão, destacando que, ao menos a reposição inflacionária, deveria ser efetivada anualmente. Ele se mostrou surpreso com o valor para alimentação do policial civil (em torno de R$5,00 por dia).

Estiveram na reunião o presidente da ADPESP, Gustavo Mesquita; o vice, Abrahão José Kfouri Filho; os diretores Dario Elias Nassif e Arnaldo Rocha Júnior, também secretário-geral do SINDPESP; e o deputado estadual Frederico dAvila.

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