Delegadas discutem Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, na TV Alesp

Nesta segunda-feira, 03 de dezembro, a presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati, a delegada de polícia e diretora da ADPESP, Jacqueline Valadares, e a delegada de polícia, Gilmara Santos, participaram da gravação do programa “Em Discussão: Segurança”, da TV Alesp, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Quem conduziu a entrevista foi a apresentadora Erica Resende.

A gravação durou 50 minutos e foi dividida em dois blocos. A pauta abordou o “Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher” e outras questões como mudanças na Lei Maria da Penha, crimes de feminicídio e medidas protetivas.

Raquel Kobashi Gallinati deu início à conversa esclarecendo o caso “Las Mariposas”. Patria, Minerva e Maria Teresa eram irmãs dominicanas e foram assassinadas em 1960 por se oporem ao regime político de Rafael Leónidas. O crime foi cometido pelo ditador no dia 25 de novembro, e anos mais tarde, a ONU declarou a data como o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher. “Foi uma maneira de relembrar a fatídica história dessas mulheres. Essa homenagem deu abertura para reflexões profundas a respeito do tema”, explicou a presidente do SINDPESP.

Ela citou ainda que os crimes contra mulheres ultrapassam fronteiras. “Essa violência não é uma exclusividade do Brasil. Os casos em regiões com altos números de imigrantes acontecem porque alguns não respeitam a mulher de forma alguma”, ressaltou Raquel.

A delegada de polícia e atualmente titular da 4ª DDM, Jacqueline Valadares, explicou que a violência acontece em três fases que tende a se agravar em cada uma delas. “O casal inicia o ciclo com alguns atritos mas sem nenhum tipo de violência. Isso geralmente evolui para o momento da agressão moral, psicológica ou física. A última fase, chamamos de lua de mel, porque o agressor promete à vítima que vai mudar e procurar ajuda”, observou a delegada.

Na maioria dos casos, a mulher permanece no ambiente da violência por motivos familiares e financeiros, como pontua a delegada Gilmara Santos. “Muitas pessoas não entendem por que as mulheres não denunciam. Elas não conseguem sair dessa situação por medo de perder a guarda dos filhos ou de passar necessidade por não ter dinheiro para se manterem e, automaticamente, começam a pensar que não merecem sair desse ciclo”, explicou Gilmara.

Ao final, Raquel comentou sobre o livro “Combate à Violência Contra a Mulher: Medidas protetivas – Lei Maria da Penha”, da série “Doutrina e Prática (A visão do Delegado de Polícia)”. Os exemplares estão disponíveis para compra no site www.adpf.org.br.

A edição gravada na segunda-feira vai ao ar no dia 10 de dezembro, às 21h. O programa é exibido na TV Aberta digital na capital (Canal 61.2) e para mais 16 cidades do interior paulista que compõem a Rede Legislativa. Nas programadoras de TV a cabo, a edição é transmitida no canal legislativo estadual. Quando o programa estiver disponível no site da Assembleia Legislativa, informaremos em nossos perfis nas redes sociais. Acompanhe!

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