O assunto a ser debatido no último painel foi “A repressão qualificada à corrupção e ao crime organizado”, e contou com a participação do ex-presidente da Associação Nacional de Delegados da Polícia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Sobral, do delegado de Polícia Federal, Jorge Pontes e o delegado de Polícia Civil, Márcio Ramalho. Quem mediou a conversa foi o vice-presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP), José Vicente Barreto Fonseca.
Cada vez mais, a corrupção é um tema que é debatido na sociedade, graças a operações como a “Lava-Jato”. Diversos esquemas e pessoas envolvidas com a corrupção vem sendo desmascaradas e a população clama por políticos mais honestos. Sobre este tipo de crime institucionalizado, Jorge Pontes comentou que a corrupção no Brasil é um crime contra a democracia e subverte o processo eleitoral. “Temos condições plenas de avançar e combater a corrupção, e tenho certeza que vamos vencê-la pela saturação, em um conjunto de ações para demonstrar que o crime e a corrupção no Brasil não compensam”.
Carlos Sobral avaliou que a “Polícia Judiciária precisa se autodeterminar a investigar os temas que são importantes para a sociedade”.
Marcio Ramalho comentou os êxitos e as expectativas que existem em volta desta questão. “A Polícia Judiciária precisa se dedicar mais do que nunca a esse tipo de trabalho, pois a corrupção exige uma investigação diferente. As coisas estão acontecendo rapidamente e não podemos perder mais tempo”, explicou.
Por fim, José Vicente Barreto comentou a felicidade em participar do Fórum que proporcionou oportunidades de reflexões e parabenizou os organizadores pelo “brilhantismo e imensa sinergia”.
O oitavo e último painel desses dois dias de Fórum Nacional da Inteligência Aplicada para o Combate à Criminalidade teve término às 18 horas desta terça-feira (13), quando aconteceu então o encerramento do evento com a presença dos presidentes das entidades organizadoras.