Fórum IACC: Práticas do combate ao crime organizado e à corrupção são abordadas no segundo painel

O segundo painel do Fórum IACC, que teve início às 11h45,  abordou pontos sobre o combate ao crime organizado e à corrupção. Para tratar do tema, foram convidados o delegado de polícia e deputado federal eleito por Minas Gerais, Marcelo Freitas e o juiz auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça, Rodrigo Capez. A moderação do painel ficou por conta do presidente da ADPESP, Gustavo Mesquita.

O enfrentamento da corrupção é um dos maiores desafios encontrados pelas polícias Civil e Federal. No âmbito do estado, a instituição trabalha para que organizações criminosas sejam desfeitas e as investigações possam ser realizadas com êxito. Gustavo Mesquita explicou que “o corrupto, além do dinheiro que desvia da educação, saúde e outros setores,  está diretamente ligado ao crime organizado que possui seus tentáculos no tráfico, no roubo e no sequestro”, analisou.

Marcelo Freitas reiterou que a corrupção no Brasil ainda não tem sido enfrentada como deveria e que se deve combatê-la como um hábito. “A ação que rouba dinheiro público é muito pior que as ações criminosas. Os corruptos representam apenas 0,12% dos nossos presos”, analisou. “Combater a corrupção significa combater hábitos. Não adianta saquear a carga na beira da estrada e apontar as más condutas de um prefeito da cidade ou tirar vantagem de situações”, completou Freitas.

Já na esfera estadual, o problema se estende ao combate à corrupção na administração pública, os conhecidos “crimes de colarinho branco”. Rodrigo Capez abordou a discussão da possibilidade da prisão preventiva nos crimes de organização criminosa para que se previna a prática de novos crimes. Essa iniciativa seguiria os moldes da Justiça da Itália, país em que é prevista tal medida quando se trata de mafiosos italianos. Por fim, o juiz deixou uma reflexão aos participantes. “Será temos condições de nos valermos da mesma experiência italiana nas associações criminosas do tipo mafiosa, para traduzir essa sistematização para o Brasil?”, questionou.

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