Combater o crime organizado significa investir na Polícia Civil, governador!

Quando fala em “combater o crime organizado com inteligência”, numa postagem em seu perfil na rede social Instagram, Geraldo Alckmin omite ao público o sucateamento que impôs à Polícia Civil, justamente a que é responsável por combater o crime organizado com inteligência. A pergunta que se deve fazer, a partir dessa premissa, é o que ele pretende com a Polícia Federal, caso vire presidente. Haverá por parte de Alckmin o mesmo tipo de gestão nociva para limitá-la em suas atribuições, como fez com a instituição paulista? Geraldo Alckmin não gosta de investir na inteligência policial, ao contrário do que anuncia.

O modelo de segurança equivocado adotado em São Paulo priorizou somente patrulhamento militarizado e o empoderamento de outras instituições alheias à segurança.

O déficit atual de policiais civis no Estado totaliza 11.248 cargos vagos, sem contar os 256 pedidos de aposentadoria já deferidos somente neste mês de janeiro. Tais números refletem diretamente na cifra de crimes não investigados e no crescimento do crime organizado. Hoje, faltam Delegados de Polícia em 256 municípios, ou, em 40% do total das cidades paulistas.

Há delegacias no interior de São Paulo que nomearam professores da rede municipal para trabalharem em inquéritos policiais. Há delegados, investigadores e escrivães responsáveis por atender três ou mais cidades, simultaneamente, 30 dias por mês, sem direito ao descanso.

Há déficit de equipamentos e faltam softwares e programas adequados para a investigação. O Estado de são Paulo não investe em viaturas descaracterizadas, não moderniza seus sistemas de informática, o que impede a eficiente busca e os cruzamentos de dados de investigados.

São Paulo paga o PIOR salário do Brasil para seus delegados de polícia.

O governo de São Paulo não repõe as perdas inflacionarias desde 2012. Recentemente, anunciou um “aumento” deboche de 4% para a Polícia Civil.

Finalmente, Geraldo Alckmin encerrou o ano passado publicando dois decretos que excluíram da Polícia Civil R$ 141.710.405,00, dinheiro que deveria ser utilizado para investimentos na Polícia Civil.

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