Profissionais da área jurídica realizaram neste domingo, 10, um debate sobre as medidas anticorrupção que devem ser adotadas no Brasil para combater todas as ações criminosas que desviam bilhões de reais dos cofres públicos. O evento aconteceu um dia depois do “Dia Internacional de Combate à corrupção” e foi organizado pelo Professor Luiz Flávio Gomes, jurista e criador do movimento “Quero um Brasil Ético”. A presidente do Sindpesp, Raquel Kobashi Gallinati e o recém-eleito presidente da Adpesp para o próximo triênio, Gustavo Mesquita, estiveram presentes ao debate e realizaram perguntas aos convidados.
Raquel, em sua participação, falou sobre a necessidade de uma polícia judiciária forte e autônoma para combater a corrupção e destacou a inconstitucionalidade do decreto 54359/2009, de autoria do então governador José Serra, que limita e dá exclusividade ao DPPC na investigação de crimes contra a administração pública.
O presidente Gustavo Mesquita, em sua fala, mencionou a falta de critérios objetivos na escolha dos ministros do STF, acrescentou que haveria a necessidade de limitar a nomeação dos ministros que ocuparam cargos de confiança no executivo ou coligação em partido político para, justamente, reforçar a lisura e a imparcialidade em julgamentos na suprema corte.
Ao final do encontro, os participantes listaram o que consideram serem as doze principais medidas anticorrupção que precisam ser adotadas de forma permanente no país.