O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo – SINDPESP – contesta o reajuste salarial de apenas 5% proposto pelo Governador Tarcísio de Freitas aos policiais civis.
O percentual apresentado é insuficiente até mesmo para recompor a inflação acumulada nos últimos dois anos, que supera aproximadamente 10%, o que representa uma expressiva perda no poder de compra dos servidores da segurança pública.
São Paulo é o estado com a maior arrecadação do país, o que torna ainda mais evidente a falta de reconhecimento por parte do governo ao trabalho desses profissionais, que exercem funções essenciais para a preservação da ordem e da segurança da população paulista.
Essa defasagem salarial só agrava o já alarmante déficit de servidores na Polícia Civil, uma vez que muitos delegados são forçados a buscar oportunidades em outras unidades da federação, onde as condições salariais e de trabalho são mais vantajosas.
Esse cenário contribui para o enfraquecimento da segurança pública no Estado de São Paulo, comprometendo a qualidade dos serviços prestados à sociedade.
O SINDPESP espera que, no projeto da nova Lei Orgânica da Polícia Civil, que será brevemente encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), o Governador reveja sua posição e proponha um sistema remuneratório justo — capaz de resgatar a dignidade dos delegados de polícia e reconhecer a relevância e a complexidade das atribuições desses valorosos profissionais.
A valorização da Polícia Civil é indispensável para assegurar a qualidade dos serviços prestados à sociedade e manter a motivação daqueles que se dedicam, com coragem e responsabilidade, à segurança pública do Estado de São Paulo.
Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo – SINDPESP